Os pais são os grandes responsáveis por apresentar o mundo aos seus filhos, uma tarefa…
Seu filho sofreu com picada de inseto? Saiba o que fazer!

É praticamente impossível encontrar uma criança que nunca tenha sofrido com uma picada de inseto. A lista de animais que deixam marcas em nossos pequenos é extensa e inclui pernilongos, mosquitos, pulgas, carrapatos, abelhas, marimbondos, formigas e vários outros bichinhos.
Para muitos, o incômodo é apenas passageiro e sem gravidade. No entanto, aqueles que são mais sensíveis podem apresentar sintomas que vão muito além da coceira e da bolinha no local da picada. Em caso de alergia, as reações intensas de falta de ar, vômitos e inchaço nas mucosas podem colocar a saúde da criança em risco.
Portanto, é preciso tratar toda picada de inseto com atenção. Continue conosco para saber mais sobre esse assunto!
Por que redobrar os cuidados durante o verão?
Nos meses mais quentes do ano, há um aumento considerável na quantidade de insetos circulando, já que as altas temperaturas aumentam a taxa de reprodução desses animais. Além disso, as chuvas criam focos de água que funcionam como berçários para as fêmeas depositarem seus ovos.
Temos um ambiente propício para a proliferação e outro fator complicador: crianças com roupas mais frescas e corpos mais expostos. Os antebraços e pernas são as regiões mais atacadas pelos mosquitos. Já as pulgas preferem a linha da fralda ou a pele sob o elástico da cueca ou calcinha.
Como reconhecer uma picada de mosquito?
A apresentação clássica desse tipo de lesão consiste em uma bolinha elevada e de cor bem vermelha nas primeiras horas após a picada, mas que fica mais clara com o passar do tempo. Pode haver ainda coceira ou dor, mas elas tendem a desaparecer em pouco tempo.
Em alguns casos, a picada desencadeia uma reação do sistema imune que leva ao aparecimento de lesões espalhadas por outras partes do corpo. Essas novas lesões também são vermelhas e coçam, dando a impressão de que o pequeno foi todo atacado. Esse quadro é conhecido como estrófulo e atinge crianças de 2 a 10 anos.
Como lidar com a picada de inseto?
Se o seu filho foi picado por um mosquito, pulga ou formiga e apresenta apenas uma reação local, você pode utilizar compressas frias para aliviar a coceira e o inchaço. Caso os sintomas sejam disseminados para outras partes do corpo, é preciso conversar com o pediatra sobre o possível uso de pomadas ou mesmo remédios via oral para tratar o desconforto.
Mas se o seu filho tiver sido atacado por insetos como abelhas ou marimbondos, os cuidados precisam ser redobrados. A retirada do ferrão não deve ser feita espremendo a pele, uma vez que ele pode penetrar ainda mais. Nessa hora, usar um cartão de banco para raspar a superfície traz melhores resultados. Se não for possível expulsar o ferrão dessa maneira, o mais indicado é procurar assistência médica.
Seja qual for o tipo de picada, as bolhas que se formam não devem ser estouradas. É importante manter as unhas da criança bem curtas para evitar infecções e para que ela não se machuque coçando as lesões. Na maioria das vezes, os problemas desaparecem espontaneamente em pouco tempo.
Como evitar que o seu filho seja picado?
A prevenção é a melhor maneira de evitar acidentes com picadas de insetos. As medidas de proteção incluem:
- instalação de telas em janelas e portas;
- uso de mosquiteiros nos berços e camas (sempre checando se nenhum inseto ficou preso na parte interna);
- ar-condicionado nos ambientes para amenizar a temperatura;
- uso de pijamas de mangas compridas;
- tratamento de animais domésticos para evitar pulgas e carrapatos.
O uso de repelentes também é recomendado, principalmente nos passeios ao ar livre. No entanto, bebês com menos de 6 meses não devem usar o produto. Mesmo as crianças mais velhas podem apresentar alergia. Óleos naturais como o de capim-limão são uma alternativa eficaz de proteção, mas devem ser reaplicados com frequência.
Agora você já sabe como reconhecer uma picada de inseto e o que fazer para tratar ou proteger seu filho desse incômodo.
Aproveite que você já está aqui conosco e não perca a oportunidade de saber mais sobre o uso de repelentes em bebês!
Veja como manter a segurança do bebê e deixe seu pequeno ainda mais protegido e cuidado.